Filo Trimerophytophyta



  O filo Trimerophytophyta, que provavelmente evoluiu diretamente das riniófitas, em sua maioria contêm plantas de diversas linhagens evolutivas que parecem representar o grupo ancestral, tanto das samambaias como das progimnospermas; elas formam um grupo diversificado. Plantas maiores e mais complexas que as riniófitas ou zosterofilófitas, as trimerófitas apareceram primeiramente  no

período Devoniano Inferior, há cerca de 395 milhões de anos, e se tornaram extintas pelo final do Devoniano Médio, cerca de 20 milhões de anos depois – um período relativamente curto de existência. Embora fossem geralmente maiores e mais especializadas evolutivamente que as riniófitas, as trimerófitas ainda careciam de folhas. A ramificação, entretanto, era mais complexa, com o eixo principal formando sistemas de ramos laterais que se dicotomizavam várias vezes. As trimerófitas, como as riniófitas e zosterofilófitas, eram homosporadas. Alguns de seus ramos menores terminavam em esporângios alongados, enquanto outros eram inteiramente vegetativos. Além de seu padrão de ramificação mais complexo, as trimerófitas tinham um cordão vascular mais desenvolvido que os das riniófitas. Junto com uma larga faixa de células de paredes espessadas, no córtex, o grande cordão vascular provavelmente era capaz de suportar uma planta consideravelmente grande, com mais de 1 m de altura. Como nas riniófitas, o xilema das trimerófitas diferenciava-se centrifugamente. O nome do filo vem das palavras gregas tri, meros e phyton, significando “planta tripartida”, em razão da organização dos ramos secundários em três fileiras no gênero Trimerophyton.

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